Os números divulgados de entidades que “mamam na teta da
porca” são os seguintes: 356 institutos públicos; 639 fundações; 485
associações sem fins lucrativos; 1182 entidades do sector público e empresarial
do Estado; 343 empresas municipais e regionais. Só para se ter uma ideia do "peso" destas despesas, só as relativas às PPP´s vão representar mais de 1% do PIB nos próximos anos.
Para além dos casos em que se pode decidir por não subsidiar
(por exemplo, as associações sem fins lucrativos e fundações) ou extinguir
(empresas municipais será um dos casos), o Estado deve alterar os contratos das
Parceiras Público-Privadas e outros. Na verdade, o Código Cilvil prevê que a
alteração das circunstâncias (art.º 437.º do CC, salvo
erro) posteriores à celebração do contrato e o Estado dispõe de
meios para influenciar os seus parceiros numa resolução ganhadora para todos.
A “distribuição de sacrifícios” tão badalada pelos nossos
governantes e políticos teria outro significado.
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